quarta-feira, novembro 18, 2015

paro a vida

Numa noite banal de novembro como esta, sou eu e a Sheryl numa cozinha embalada ao som da música de lady Crowe e da água a correr. Enquanto lavo a loiça, prato a prato, penso na muita vida que já correu e na que ainda vai correr. Penso no passado, num momento lixado. 
Neste momento em nada parece acontecer, paro a vida mas lavo a louça enquanto a água corre sem parar. A vida corre dentro de momentos, mas antes, a cama e os sonhos. Boa noite. 


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